sábado, 7 de setembro de 2013

Quem paga os advogados de nossa primeira piranha?

 

 


No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, VEJA acrescenta outra pergunta sem resposta ao caso Rose: quem paga o milionário exército de advogados mobilizado para defender a amiga de Lula?

AUGUSTO NUNES


Neste sábado, Lula completou 288 dias de mudez sobre o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha. Ele continua tentando acreditar que o Brasil acabará esquecendo as bandalheiras que reduziram a esconderijo de quadrilheiros o escritório da Presidência da República em São Paulo. No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, VEJA tratou de reiterar que a memória da imprensa independente é imune a surtos de amnésia conveniente.

As revelações contidas na reportagem de Robson Bonin tornaram mais encorpada e mais cinzenta a pilha de perguntas que exigem respostas e repelem álibis mambembes. Por exemplo: quem está bancando os honorários do exército de advogados incumbido de livrar de punições judiciais a vigarista de estimação do ex-presidente? A defesa de Rose inclui três grandes escritórios que têm na carteira de clientes banqueiros, figurões da República e patifes milionários dispostos a desembolsar qualquer quantia para manter o direito de ir e vir.

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