sábado, 15 de novembro de 2014
Baderna do MST em Brasília foi financiada pelo BNDES e pela Caixa Econômica Federal
Nesta segunda, reportagem de Eduardo Bresciani, no Estadão, informa:
“A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, com entidade ligada ao Movimento dos Sem Terra para evento realizado no 6.º Congresso Nacional do MST. O evento, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal.”
Retomo
Sim, vocês entenderam direito. A pancadaria na Praça dos Três Poderes, a tentativa de invasão do Supremo e a clara e explícita agressão à Polícia Militar tinham patrocínio: BNDES e Caixa Econômica Federal, aquela mesma que havia entrado com o pedido de reintegração de posse de imóveis invadidos. Em síntese: a CEF promove invasões e recorre à Justiça contra invasões.
Entenderam como funciona a coisa? A CEF financia o vale-tudo do MST, mas recorre à Justiça para ter de volta os imóveis do “Minha Casa Minha Vida” quando a variante urbana do movimento invade o que acha que lhe pertence.
É um acinte e um deboche. Pior: os patrocínios nem são dados diretamente ao MST porque, como vocês devem saber, esse movimento não tem existência legal. Stédile criou associações culturais, cooperativas e grupos de fachada que recebem o dinheiro oficial. É uma estratégia. O MST, então, que não existe legalmente, promove a pancadaria, e essas entidades, que pegam a grana do povo, não podem ser responsabilizadas.
No caso de Brasília, o dinheiro foi dado para uma tal “Associação Brasil Popular” (Abrapo) para a realização de uma certa “Mostra Nacional de Cultura Camponesa” — cultura camponesa, diga-se, que é uma ficção, não existe. Pergunte o que um gaúcho dos pampas tem em comum com um vaqueiro do agreste do Ceará ou de Pernambuco. Nada: em certa medida, nem a língua é a mesma.
Sim, claro!, no dia seguinte à pauleira, Dilma Rousseff recebeu em palácio os líderes do MST, e Gilberto Carvalho participou da solenidade de abertura do seu 6º Congresso.
Por Reinaldo Azevedo
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