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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, determinou, nesta terça-feira (18), a quebra do sigilo bancário de 16 dos 24 presos durante a sétima fase da operação. Além da quebra do sigilo bancário dos presos, três empresas suspeitas de fazerem parte do esquema de desvio de dinheiro público da Petrobras tiveram a quebra de sigilo determinada. O pedido de quebra de sigilo bancário dos suspeitos foi feito na tarde desta terça-feira (18) e encaminhado ao Banco Central.
Os presos que tiveram os sigilos bancários quebrados são: Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia), Renato Souza Duque (Petrobras), Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão), Valdir Lima Carreiro (Iesa), Dalton Santos Avancini (Camargo Correa), Walmir Pinheiro Santana (UTC), José Ricardo Breghirolli (OAS), Eduardo Hermelino Leite (Camargo Correa), Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC), João Ricardo Auler (Camargo Correa), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS), Gerson de Mello Almada (Engevix) e Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como lobista do PMDB.
As três empresas que tiveram seus sigilos bancários quebrados são: Technis Planejamento e Gestão em Negócios, Hawk Eyes Administração de Bens e D3TM - Consultoria e Participações. Desde a última sexta-feira (14), a PF colheu os depoimentos de presos da sétima fase da Operação Lava Jato. A PF investiga um esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras orçado em pelo menos R$ 10 bilhões.
O delegado Márcio Adriano Anselmo, chefe da Operação Lava Jato, pediu nesta terça-feira, 18, a prorrogação das prisões temporárias de Renato Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, do presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, e do presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa. Também pediu à Justiça Federal que prorrogue a prisão temporária de Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS em São Paulo, de Alexandre Portela Barbosa, advogado da OAS, e de Walmir Pinheiro Santana, da UTC.
Por sua vez, a CPMI aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro e operador do esquema de propina do PT na Petrobras. Também aprovou a acareação entre Nestor Cerverá e Paulo Roberto Costa, além das convocações de Renato Duque e Sérgio Machado, todos ex-diretores envolvidos na roubalheira da Petrobras.
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