skip to main |
skip to sidebar
No ponto de vista de um cidadão mineiro, o discurso de Aécio Neves na tribuna do Senado de 06/04/11, foi uma imensa sequência incoerências. Tudo que criticou no governo petista (do qual, apresso-me em afirmar, não fui eleitor) vale para ele próprio.
A referência aos 9 anos do PT no poder pode ser aplicada a Minas, onde seu governo igualmente se mantém no poder por esse mesmo tempo.
A afirmação “ou faremos oposição ou continuaremos colecionando sonhos irrealizáveis", também se aplica ao seu estado, uma vez que toda a oposição a Aécio em Minas inteira caberia sem apertos no sanitário de um avião.
Quanto a suas críticas, na área tributária, poderia ser aplicado a regra “faça o que mando, mas não faça o que faço”. Nós, mineiros, pagamos a maior alíquota de ICMS sobre energia elétrica do Brasil (30%) e o maior IPVA, (4%, empatados com SP e RJ).
Sobre o IPVA, deve sempre ser lembrado que, quando governador, Aécio reduziu este tributo (a apenas 1%) para as locadoras de automóveis. Não por coincidência, a maior locadora que opera em Minas Gerais, a Localiza fez uma generosa contribuição de R$ 300 mil à campanha do próprio Aécio.
Além disso, Aécio pôs termo nos benefícios fiscais para compra de bens do ativo imobilizado e impressoras fiscais para as empresas de pequeno porte, gerando um grande ônus para essa classe. Em seus dois mandatos, Aécio nem quis saber em reduzir a pesadíssima carga tributária paga pelos seus conterrâneos.
Luciano Nogueira Marmontel
Nenhum comentário:
Postar um comentário