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reinaldo azevedo
Vamos lá. Algumas considerações sobre o discurso do senador Aécio Neves. Em primeiro lugar, destaco que o governo já tem o adversário preferido em 2014: Aécio. Parte do jornalismo também decidiu que será assim.
Os dois, governo e imprensa, resolveram, como posso dizer?, “bombar” a fala do senador antes mesmo que ela acontecesse. No jornalismo online, houve um certo frenesi: “Aécio discursa daqui a pouco…”; “Aécio vai dizer que…”; “Petistas se preparam para responder a Aécio…” E foi por aí.
Com três anos e oito meses de antecedência, já se decidiu qual será o confronto de 2014. Aécio, como protagonista do dia, atuou para isso. Seus antagonistas — do histriônico Lindberg Farias (PT-RJ), quase um anfitrião de Aécio no Rio, ao pudoroso Jorge Viana (PT-AC) — aceitaram o papel de antagonistas sem contestar o enredo. E o senador mineiro comandou a sessão. Chegou mesmo a “nomear” o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ministro da Justiça — o que, diga-se, se e quando acontecer, contará com meu apoio entusiasmado. O que me pergunto é se um discurso de um líder da oposição deve se confundir com o pré-lançamento de uma candidatura a esta altura do campeonato. Aécio foi muito hábil na operação. O tempo dirá se foi também prudente.
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