No mais, é o seguinte: querer igualdade é uma utopia inútil. As pessoas não são iguais, e nunca vão ser. A sociedade brasileira, por razões que seria inútil discorrer aqui, jamais vai ser igualitária.
E como poderia, se os que mais gritam pela "igualdade" são justamente aqueles que ganham mais de 20 mil por mês em cargos de promotor ou deputado, que têm direito a escolta armada enquanto querem desarmar o cidadão, que tomam vinho Romanée-Conti com o dinheiro do contribuinte enquanto exaltam o cheiro do povo?
De fato, eles não são burguesia, são aristocratas, são comissários soviéticos!
No Brasil, ser rico é pecado - a não ser que seja com o dinheiro público. Aí, tudo bem!
Dizia o filósofo Edmunde Burke: "É um erro popular muito comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar."
Burke jamais conheceu o Brasil, ou teria incrementado sua tese com alguns palavrões.
REINALDO AZEVEDO
sábado, 14 de maio de 2011
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