sábado, 14 de maio de 2011

O ESTATISMO OU O CREDO DO ABSURDO




RIVADAVIA ROSA


A PATOLOGIA ESTATISTA - a fé no Estado como protagonista econômico – é que faz com que nosso rincão – apesar de seu imenso potencial em termos de riquezas e recursos naturais renováveis – paradoxalmente - continue com os flagelos da pobreza, exclusão/desigualdade social iníquas, alimentadas pela corrupção, ineficiência e ineficácia de seus governos, no que tange ao interesse da sociedade, porque em termos pessoais auferem-se surpreendentes fortunas, impossível de se obter legalmente em qualquer cargo público. Essa é a nossa realidade.



A história registra - desde ADAM SMITH (A Riqueza das Nações – 1776) – só progridem as economias livres. Os países com maior liberdade são ricos e estão progredindo, enquanto os de ‘menor’ liberdade estão na pobreza. NÃO HÁ EXCEÇÃO.



POR OUTRO LADO NÃO É POSSÍVEL avançar na modernidade sem sólidas instituições democráticas – que assegurem a efetiva liberdade individual e o direito de propriedade e que só é possível com LIBERDADE.


O CREDO ESTATISTA (Estado fundando numa ideologia pseudo religiosa), explica melhor:



1- responsabiliza o governo pela negligência e erros humanos que compete ao governo outras funções que a lei e ordem e exigem resolver problemas sociais, econômicos e inclusive morais; e se é governo atribui à responsabilidade à globalização, ao império, ao capitalismo, ‘neoliberalismo’ e tudo o que é possível.



2- SUA RELIGIÃO e conseqüente salvação é o Estado, por isso (viés ideológico) não percebe que o maior problema humano é o governo, e que seu fim não têm sido beneficiar o povo, mas saquear as riquezas produzidas numa reconfiguração perversa da servidão.



COM ESSA CONCEPÇÃO:

a) não tem consciência que o homem é o único ser real e essencial;

b) que o Estado é somente uma ficção sem direito nem dignidade;

c) que o governo é um servidor do homem, não seu soberano: é um simples aparato criado pelo povo para defender seus direitos; sua legitimidade deriva de sua natureza limitada e do consentimento dos cidadãos, os únicos que podem destituir os governantes quando eles não atendem os direitos da cidadania e o interesse público;

d) que os governos, ao invés de proteger os direitos e assegurar as garantias fundamentais dos cidadãos – os têm oprimido torturado e aniquilado, a exemplo no século XX – dos ditadores – STÁLIN, HITLER, MAO, PO POT e ainda hoje o tirano sanguinário FIDEL CASTRO – objeto de veneração pela terceira geração esquerdizóide.



O homem somente é livre enquanto dono de si mesmo - dono de seu corpo e sua alma, de seus projetos e ilusões e do fruto de seu esforço físico e mental. A liberdade individual é a que mais assemelha o homem ao Criador, assim como a que mais o diferencia de todos os outros seres vivos. A restrição da liberdade é não só nociva para o bem-estar do homem, mas também contra a lei natural e a ordem divina. Somos, pois responsáveis por nós mesmos, portanto, não adianta clamar contra os ‘céus’, o capitalismo, o imperialismo e demais ‘ismos’.



3-ENVEREDA pela soberba e estupidez quando pretendem intervir no que convém às pessoas, impondo por exemplo leis trabalhistas não fazem mais do restringir o direito ao trabalho, estabelecendo os salários justos/injustos, impedindo a pessoa decidir o que lhe é melhor, atropelando sua liberdade e dignidade, numa agressão a quem supostamente dizem proteger.

4- JULGA que as pessoas lhes pertencem, que têm direito a decidir sobre elas e impor-lhes sua concepção de ‘mundo ideal’: se ‘julgam’ ser ruim consumir bebidas alcoólicas ou andar a altas horas da noite, o proíbem por lei, descobrem que o fumo faz ‘mal’ à saúde, logo vem uma lei; em defesa do ‘direito das mulheres’ – de imediato passam a defender o ‘aborticídio’, não importando se viola ou não a liberdade dos demais; auto justificam sua intromissão na vida dos cidadãos, declarando ilegal tudo o que contradiz seus critérios ou ideologias.



5. PATERNALISTA – impõem o ‘dogma’ de que os homens são como crianças caprichosas, propenso ao vício, pelo que devem ser dirigidos e castigados. Se o governo não lhes põe limites, cairão no erro ou na perdição, asseguram. Por isso se deve obrigar às pessoas, por exemplo, a fazer caridade, atuar moralmente, utilizar cinto de segurança, ser solidário, ou prever sua velhice aportando recursos à seguridade social, sem saber se no momento da necessidade terá o devido retorno.



O CERTO É QUE PARADOXALMENTE - muitos sacrificam a vida pela liberdade, porém logo a seguir aprovam leis restritivas justamente à própria liberdade.

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