Engana-se Ancelmo Gois quando escreve sobre as alegações finais apresentadas pela minha defesa ao STF no processo do mensalão (11/9). O colunista insinua que eu comandaria atos dos dirigentes do PT, que eu teria controle e ciência das atividades do tesoureiro do PT à época dos fatos, que eu decidiria nomeações e manteria vínculos com Marcos Valério. Desafio o colunista a ler o processo, talvez assim ele se dê conta da verdade: eu era ministro da Casa Civil e estava dedicado ao governo, distante das atividades partidárias, e as provas demonstram que eu não mantinha vínculos com Marcos Valério, sendo descabida a alegação de qualquer espécie de relação entre nós, quanto mais de confiança.
ZE DIRCEU
COMENTÁRIO
Meus amigos, nesse pequeno fato é que se vê o caráter do Zé Dirceu, sem ser apertado, entregou de bandeja Delúbio e Marcos Valério.
Ele é o mesmo que espontaneamente, durante anos se entrincheirou num armazém no norte do Paraná, por achar que estava sendo procurado, mas que a polícia simplesmente ignorava, pois não representava perigo algum, um caso muito semelhante ao de outro guerrilheiro, o Tarso Genro, que fugiu para o Uruguai, mesmo sendo protegido do temido coronel Ustra.
Dos “guerrilheiros” de 1964, a maioria não precisou ser torturada, entregou todos os poucos que ficaram no pais. Valente mesmo só teve um, Carlos Marighella que morreu num tiroteio numa emboscada em pleno Jardim Paulistano, emboscada que só foi possível, devido a traição de simpatizantes de Che Guevara, que se encontravam presos no Brasil . O guerrilheiro Zé Dirceu morreu muitas vezes, mas de medo, não encheu de dólares a cueca, foi com de outra coisa mesmo.
RIEDER
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