domingo, 11 de setembro de 2011





O socialismo, vulgarmente conhecido como comunismo com suas variantes marxista-leninista, maoísta, castrista, chavista, lulista é uma sociopatologia política criminosa, responsável pela maior tragédia provocada pela ação (des) humana no século passado e que tenta manter seus tentáculos em pleno século XXI.

A pseudo ‘teologia da libertação’ é uma fraude.

O filósofo OLAVO DE CARVALHO alertou há muito tempo sobre a hegemonia esquerdista que avançava através do PT e do PSDB, ambos da mesma cepa ideológica, cujo vírus é altamente tóxico e pernicioso à saúdedemocrática.

O domínio hegemônico sobre a população – é um plano de controle mental em grande escala, mediante a utilização das ferramentas da ideologização na (des) educação e da propaganda para mudar a percepção da realidade das massas por meio da destruição do sentido comum e da substituição dos valores individuais.

Numa brevíssima síntese e sem nenhuma intenção subliminar com relação aos ateístas de nosso glorioso tempo diria que o ideólogo comunista italiano Antonio (Gramsci) –– inconformado com a influência daIgreja Católica sobre a sociedade de seu tempo (italiana) se dispôs a fazer do marxismo, algo parecido, ou seja, inculcar a doutrina marxista na alma dos homens. Assim a (des) educação se converteu em leitmotiv de sua doutrina que aplicada especialmente na doutrinação dos jovens que ainda não desenvolveram o sentido crítico, são facilmente manipuláveis pelo ideólogos e preparados-(de)formados insidiosamente para ocomunismo, e isso, de maneira perversa, silenciosa e permanentemente, substituindo na mente dos jovens todos os VALORES que lhe foram ensinados por seus pais e apreendido na convivência social, desmontando ‘peça por peça’, através da mentira, das meias verdades, dos sofismas, da propagando do Estado-partido, e até de uma ‘nova história pátria’ (‘o país não tem heróis’) com novos eventos em que os heróis são substituídos por figuras que pouco a pouco vão substituindo os santos cristãos pelos ‘mártires revolucionários’ (o sanguinário Ernesto Che Guevara, Marulanda das FARC, Lênin, Stálin, Mao, Fidel Castro e caterva).

Na concepção gramscista - o Estado é composto por aparelhos dominantes repressivos, tendo em vista que esta instituição política é detentora de forças coercitivas como o exército, a polícia, a magistratura e de uma estrutura burocrática que elabora a legislação e garante sua aplicação. Essas instituições estatais, juntamente com as escolas, igrejas, partidos políticos, meios de comunicação, etc. (denominados aparelhos ideológicos), asseguram o exercício da hegemonia de uma classe social.Nesse contexto, a luta ideológica enquanto uma das dimensões dafilosofia da praxis, pensada estrategicamente pelos intelectuais (orgânicos) supostamente da classe operária é o caminho para quebrar o bloco ideológico da burguesia e constituir um novo bloco histórico. Forja-se assim, pela ideologia – a hegemonia - ou seja, a (de) formação de uma consciência que assegura a adesão e o consentimento das grandes massas.Estará tudo ‘dominado’ quando a hegemonia se efetivar ‘produzindo’ uma (in) consciência (de classe) que assegure a adesão e o consentimento das grandes massas (inconscientemente).

A hegemonia – nessa linha de pensamento – preconiza que a única maneira de fazer uma revolução nos países capitalistas era pela substituição da hegemonia burguesa (capitalista) por uma nova de base proletáriapara sustentar a ‘nova ordem socialista’ e por essa nova classe ahegemonia passaria a dominar.

Porém, o exercício hegemônico do poder – revela suas inevitáveis e perversas contradições que emergem num regime político estruturado sobre a supremacia do Poder Executivo – em que um dos efeitos extremos da ‘lógica’ hegemônica – é converter numa Federação – os Estados-membros em meras ‘sucursais’ (ainda não do inferno de Dante) mas das decisões do poder central presidencial – aniquilando o Federalismo.

Afigura-se então a dantesca desordem institucional – quando não se respeita a independência da Justiça e do Legislativo em que o governo exercita um populismo personalista, assistencialista e hegemônico que não só atenta contra o sistema político (república, separação dos poderes), mas também o degrada mediante a cooptação despudorada de parlamentares oposicionistas, que como vestais no bordel da política cedem às sedutoras e irresistíveis manobras fisiológicas mediante ‘benefícios’ como cargos, favores e prebendas e outros mimos extensivos até para membros honoráveis do Poder Judiciário como tem sido noticiado ultimamente, num fabuloso festim animado com o dinheiro público.

Com o domínio completo do poder se apropriam do Estado (Estado-partido), fingindo confundir público com privado - impõem como único caminho para melhorar a situação, a promessa (messiânica) de um mundo futuro (possível) de justiça (social), paz, igualdade e liberdade, mesmo que na prática tenham implantado (construído) somente a barbárie, a injustiça e a desigualdade.

O fato é que a hegemonia gramcista transformou nosso País num ‘estado de himeplegia’ (a) (i) moral nunca visto antes neste país - a maior de todos os tempos, com a aniquilação dos princípios republicanos fundamentais, como a divisão horizontal dos poderes, com um Parlamento que abdicou de sua faculdade fundamental de representação outorgada pelasoberania popular - em favor do Executivo, animado pelo espetáculo decorrupção sistêmica.
Por outro lado, o paradoxo da hegemonia– demonstra que os governos que pretendem ser hegemônicos, não podem sê-lo a longo prazo; a instituição de um círculo vicioso de apostas e fracassos, em lugar de acumular experiência institucional, dilapida os valores morais, enveredando para a retórica discursiva ou na interdição do diálogo social e suas (in) conseqüentes negociações.


A implosão da hegemonia – com ou sem alternância, nas implosões do exercício da soberania popular opera e se projeta sobre dois planos paralelos – num prevalece as eleições e o regime representativo; noutro – as rebeliões sociais e o protesto direto. Estes planos são interdependentes.As implosões decorrentes dos protestos podem ser tão eficazes para derrubar governantes como as eleições para sua saída pacificamente. Tem-se ainda a violência difusa ou explícita manipulada pelo Governo ou desde algumas facções da oposição que pode impregnar as táticas eleitorais dos contendores.

Porém, por aí também entra a lógica do próprio profeta da barbárie Karl Marx que continua irrefutável: ‘tudo o que é sólido se desmancha no ar.’....

RIVADAVIA ROSA

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