quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O Hezbollah DESEMBARCA EM CUBA E Prepara nOVAS AÇÕES
Fonte: Guido Olimpio – do jornal italiano ‘CORRIERE DELLA SERA’(publicado em 21 de agosto de 2011)
São três indivíduos. Um deles usa um apelido estranho: ‘Tequila de Agave’. Eles pertencem a aparelhos montados para operações "externas" do Hezbollah, o grupo terrorista que controla o sul do Líbano, pró-iraniano, e financiado por este país de governo anti-judáico. O trio se mudou recentemente, do México, para Cuba com a tarefa de estabelecer uma ‘cabeça de ponte’ na ilha.
Em poucos dias, para lá foram outros 23 guerrilheiros selecionados por Talal Hamia, o alto expoente da hierarquia que dirige as atividades clandestinas terroristas do Hezbollah. Os três, pelo menos, vieram para ficar na ilha-cárcere dos Castros. Tala Hamia, com a aprovação do secretário Nasrallah, decidiu abrir uma "base" em Cuba e tornou disponível ao plano - conhecido como o ‘dossiê Caribe’ – um orçamento robusto: mais de meio milhão de dólares.
O desembarque em Havana não deve surpreender. Durante anos, o Hezbollah, muitas vezes por conta do Irã, age em países da América Latina. Os pontos fortes estão em Ciudad del Este (Paraguai) e no Brasil (Região da Tríplice Fronteira), mas os extremistas já se instalaram em muitas cidades fronteiriças e na Venezuela de Hugo Chávez.
A esquerda sulamericana é cúmplice do terrorismo de estado pós-moderno do Irã
Arrecadam fundos traficando armas, drogas, e carros roubados (principalmente no Brasil) e organizando células guerrilheiras, prontas para o caso de necessidade de agir contra oponentes. Por duas vezes o Hezbollah, apoiado pelo Irã, atacou na Argentina: a embaixada israelense e a sede da AMIA, uma associação judaica.
O posto avançado cubano, inicialmente, terá um papel logístico. O Hezbollah terá que criar pontos de apoio, adquirir e produzir documentos dos países latino-americanos, recrutar informantes e entrar em contato com os traficantes que movimentam pessoal e coisas (como as FARC, e o MST, por exemplos). Uma vez criada uma rede, os guerrilheiros estarão preparados e prontos para novas missões.
De Cuba, podem alcançar, ao longo das rotas da imigração ilegal, o México e, a partir de lá, os Estados Unidos da América. Ou agirem em outros países. O Hezbollah ainda tem que vingar o assassinato de Imã Mugniyeh, o chefe do aparato clandestino eliminado em Damasco, e poderia tentar fazê-lo, na América do Sul, atacando um alvo israelense.
Na análise do Hezbollah, a região é ‘promissora’ e se presta para os seus fins. As medidas de segurança são relativamente fracas, as fronteiras são porosas e em algumas áreas abertas e abandonadas, dominadas pelo crime organizado, onde é possível encontrar explosivos e armas. Áreas densas de florestas que parecem feitas sob medida para aqueles que querem atacar e desaparecer.
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