Três membros do grupo terrorista Hezbollah, lançado pelo Irã contra o Ocidente, abriram uma base oficial do movimento em Havana, informou o “Corriere della Sera”.
O grupo saiu do México e prepara a chegada de um contingente mais importante de agentes do terror iraniano. O primeiro contaria com 23 membros especializados em atividades clandestinas.
É bem fundada a suspeita de que o Hezbollah age na América Latina, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai e em cidades fronteiriças da Venezuela e Colômbia.
Encontros para troca de informações, treinamentos e articulação entre terroristas de diversos grupos foram patrocinados por Hugo Chávez em território venezuelano.
Até agora essas missões eram cumpridas sigilosamente. Uma instalação ostensiva em Cuba suscitaria reações americanas muito graves.
Mas, ao que tudo indica, agora os comandantes do terrorismo iraniano sentem que pouco há que temer do presidente Obama e que eles podem insolentemente se instalar na ilha sem medo a maiores conseqüências.
Também poderá se infiltrar nas redes de imigração clandestina rumo aos EUA e planejar vinganças na América do Sul contra inimigos de seus “amigos” populistas de esquerda.
Para o jornal italiano, tudo isto pode se tornar facilmente realidade, considerando-se as medidas de segurança bastante relativas no continente, as fronteiras porosas e o crime organizado equipado com armas e explosivos que os iranianos também utilizam.
Assim poderão “atacar e desaparecer”. As exaustas esquerdas latino-americanas receberão um reforço até agora inesperado das amizades cultivadas em longos anos de diplomacia pró-árabe.
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