segunda-feira, 2 de abril de 2012






Jorge Serrão



Tomara que o Supremo Tribunal Federal reafirme, mais uma vez e definitivamente, na próxima quinta-feira que a Lei de Anistia de 1979 tem validade e alcance amplo. Tomara que o STF também julgue, assim que entrar na pauta, a inconstitucionalidade flagrante de dois artigos da lei que instituiu a tal “Comissão da Verdade” – cujo distorcido propósito é desvendar apenas as supostas verdades contra um lado ideológico da História (os militares), preservando, como pretensos heróis, aqueles que perderam a guerra para implantar um regime totalitário-comunista no Brasil.
Tomara que os 11 ministros do STF (incluindo os oito indicados por Lula & Cia) tenham a sabedoria institucional de perceber que, se for quebrado o complicado pacto da anistia, a decisão deles recolocará o Brasil, explicitamente, no cruel octógono de uma guerra ideológica de prejuízos incalculáveis. Afinal, o mais provável resultado de um radical conflito ideológico será a instauração de (mais um) regime autoritário ou totalitário em nosso País historicamente acostumado a sobreviver sob ditaduras – explícitas ou disfarçadas.
A quem interessa um Brasil permanentemente dividido sob a ilusão das ideologias – tal como uma fanática turba de torcedores fanáticos de times de futebol? Interessa à Oligarquia Financeira Transnacional que patrocina seus lacaios e marionetes para manter o Brasil como uma mera colônia de exploração. Aos controladores globalitários interesse uma nação dividida, sem soberania, sem projeto nacional, mas com uma oligarquia política local que enriquece na base do roubo e da especulação do juro alto, enquanto a massa de “torcedores do futuro”, cada vez mais sem educação de verdade, sobrevive com salários ridículos e sob a ilusão do crédito (caro) para o consumismo.
O Brasil é um país Capimunista. Do capitalismo, temos um sofisticado sistema financeiro e um mercado de capitais que segue regras de primeiro mundo, concentrando renda na mão de poucos para fabricar cada vez mais mi ou bilionários. Do comunismo, temos um arcabouço legal excessivamente autoritário que permite ao Estado agir como constante interventor na sociedade. O capimunismo se complementa com o Governo do Crime Organizado – a associação entre políticos, servidores estatais e criminosos para usurpar a coisa pública.
Via Capimunismo (ou Capitalismo de Estado), o método de colonização no globalitarismo é mais que manjado. Em países sem soberania, autodeterminação e independência como o nosso, a Oligarquia Financeira Transnacional patrocina seus ideólogos ou ideocratas para que promovam pelo menos quatro instrumentos básicos de controle, dominação ou manipulação. 1) A oferta de dinheiro (via monetarismo) 2) Os meios de comunicação de massa. 3) O “crime organizado formal” (sinônimo de violência, terrorismo e corrupção). 4) As “legislações” globais padronizadas.

Só a Velhinha de Taubaté não enxerga que o Brasil está em franco processo de destruição institucional, seja pelo sistemático desrespeito às Leis em vigor ou pela malandra e conveniente interpretação dada às leis conforme a vontade dos detentores eventuais do poder político-econômico. Tal processo destrutivo interessa ao globalitarismo – cujo objetivo principal e imediato é inviabilizar nossa soberania para que jamais tenhamos liberdade para o real desenvolvimento.

As Forças Armadas brasileiras são vítimas permanentes de uma suja guerra psicológica para que não tenham condições de cumprir seu papel de guardiãs da Pátria e da Democracia. Cumprindo sua missão de correia de transmissão dos padrões globalitários, a ONU usa seu Alto Comissariado para os Direitos Humanos e seu Tribunal Penal Internacional para se meter em nossos assuntos internos, sempre que convém aos interesses da Oligarquia Financeira Transnacional.

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