quinta-feira, 19 de setembro de 2013
VERGONHA
ALUIZIO AMORIM
Como já era esperado o Brasil foi mantido dentro do pantanoso esgoto da imoralidade, da roubalheira e da corrupção com o voto do Ministro Celso Mello que acolheu os embargos infringentes no processo do mensalão. Isto significa que os mensaleiros já condenados terão direito, em suma, a um novo julgamento. É um fato inaudito, já que esses embargos figuram apenas no regimento do Tribunal, haja vista sua revogação pela Constituição e lei ordinária.
Mas o que se afigura mais perigoso nessa guinada decorrente do voto de Celso Mello é que se abre agora de forma escancarada a porteira institucional do Brasil para que os planos do Foro de São Paulo de cubanizar o país se tornem realidade.
Com a aposentadoria em breve de Celso Mello, o governo do PT indicará seu substituto, alguém, evidentemente, alinhado ao dito socialismo bolivariano. Foi assim na Venezuela, Bolívia, Equador. Depois que os governos socialistas do século XXI conseguiram alterar a composição de suas cortes supremas, transformaram essas nações em regimes do tipo cubano.
O voto de Celso Mello dá, portanto, muito mais força ao PT e seu diabólico plano de comunizar o Brasil e, ao mesmo tempo, reforça a sensação imperante de impunidade e enfraquece de forma impiedosa os fundamentos do Estado de Direito Democrático.
O ministro Celso Mello pode justificar como quiser e de forma brilhante o seu voto. Todavia é um voto insensato. Isto porque, como guardião da Constituição, o Supremo Tribunal Federal não pode, sob quaisquer hipóteses, agasalhar uma situação que coloca em jogo os fundamentos da democracia consagrados na Carta Constitucional de 1988
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