segunda-feira, 9 de maio de 2011

MEMÓRIA DA REVOLUÇÃO FRANCESA




"O indivíduo é nada; a coletividade é tudo", afirmava o jovem advogado Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) influenciado e inspirado no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778); esse conceito foi reafirmado por Karl Marx com a expressão: “Não existe para o Estado senão uma única e inviolável lei: a sobrevivência do Estado” e, por fim sacramentado – com o dogma maoísta: “Não preciso de pai nem de mãe; só preciso do Estado.” In Livro Vermelho de Mão Tse Tung (Zedong) que as crianças eram obrigadas a recitar até a exaustão nas escolas)



Robespierre defendia um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral, estabelecido em bases democráticas; tornou-se famoso como político sério e "incorruptível"; seu objetivo era eliminar privilégios e instituições do Antigo Regime; propagou idéias revolucionárias para a época, como o sufrágio universal, eleições diretas, educação gratuita e obrigatória e imposto progressivo segundo a renda.

PORÉM - proclamada a república, em 1792, instalado no poder Robespierre mostrou sua verdadeira face e assim justificou o terror – com a expressão terminal:

"O terror nada mais é do que a justiça rápida, violenta e inexorável. É, portanto, uma expressão da virtude." Ou com a singela expressão – “seja meu irmão, ou te mato”.

RIVADAVIA ROSA

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