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A utópica sociedade socialista/comunista, tida pelos seus defensores como o Paraíso na Terra, na verdade só conseguiu produzir ao longo de seus quase cem anos de existência: genocídio; pobreza; submissão da realidade denominada Sociedade à ficção jurídica chamada Estado; privação da mais fundamental das liberdades, que é a liberdade de pensamento, sem a qual as demais manifestações de liberdade não existem, culminando na perda das liberdades individuais. O nome disto é tirania.
Ora, contra-argumentarão uns: “... mas a China é comunista e próspera, a Europa capitalista está indo à bancarrota...”. Respondo: o primeiro engodo da falácia marxista é fazer a oposição entre Capitalismo e Socialismo... Marx era esperto. O socialismo/comunismo é uma ideologia, capitalismo é um mero arranjo de produção e comércio. Não são comparáveis bananas e melancias! A prova é esta: a China, depois da Grande Marcha de Mao Zedong e sua trilha de 60.000.000 de cadáveres, apenas dez vezes maior que o Holocausto nazista, criou o “novo homem” e hoje tem uma economia de mercado, porém a sociedade é socialista, está submetida ao Estado e este está tomado pelo Partido Único. Os amigos do Partido serão ou não serão empresários de sucesso, conforme convier.
Sobre a Europa de economia em crise, vejamos: seguir os ditames da social-democracia, como o tal estado de bem-estar social, levou o continente europeu a isto. Lord John Maynard Keynes, agulha da bússola dos economistas magos e marxistóides, ensinava que Dívida Pública não se paga, apenas se renegocia. Isto pode valer para duas ou três gerações, mas um dia chega a conta para pagar: o almoço NUNCA é de graça. Há, também, outra óptica para analisar situação: durante muitos séculos a identidade européia foi dada pela Cristandade, a despeito das diversas etnias, idiomas e demais outras diferenças, a argamassa que unia a Europa estava no consuetudinário e no transcendente; há não muito tempo, a Europa substituiu suas ricas feições por uma representação apenas física e material: a moeda, na qual se cunhou o homem vitruviano.
Voltemos ao Brasil. Os revolucionários, geração após geração, alimentaram suas crias e as habilitaram com mestria. O resultado de tal adestramento aflorou a partir das universidades e redações de jornais, em meados dos anos 80, o que fez parir, nas organizações políticas, dois gêmeos fraternos: o PT e o PSDB. O objetivo era eliminar qualquer organização partidária que estivesse em desacordo com Pensamento Hegemônico proposto por estas duas correntes, uma se mostraria mais radical e outra mais contemporizadora, mas com o mesmo objetivo: a implantação do socialismo no Brasil, sobretudo de forma gradual, quase imperceptível. O velho exemplo de colocar rã para cozinhar: deixe-a na água fria e vá aquecendo aos poucos, até chegar à ebulição, e a rã nem se dará conta de que está sendo fervida. As pessoas vão se acostumando: ninguém vê o ar, mas todos o usam na respiração.
O PT é um partido revolucionário, com tendências totalitárias, e vem se instalando em todos os nichos da sociedade brasileira com o objetivo precípuo de implantar plenamente o socialismo no Brasil. Muitos de seus membros e eleitores sequer imaginam o grau de subversão da ordem institucional à qual têm colaborado, pois em sã consciência não participariam disso. Outros tantos, tanto sabem a que destino querem chegar, que até subdividiram o partido, sob legendas diversas, apenas para não caracterizar a ditadura do Partido Único.
A infiltração, a que me referi logo antes, serve também a camuflar o verdadeiro objetivo das ações e a monitorar possíveis oponentes, de modo a anulá-los antes mesmo de sua possível reação. Mais um dos porquês dessa postura camaleônica é a necessidade de implodir as instituições que salvaguardam as simbólicas Jerusalém, Atenas e Roma, destruindo-as de dentro para fora. Muito mais eficiente é o método de apoderar-se delas desde dentro, do que enfrentá-las num choque. Num linguajar chulo, poder-se-ia dizer: “fazer-se de morto para... sodomizar o coveiro”; mas, já que mencionei Jerusalém, é preferível buscar a mesma figura de retórica n’A Relíquia (1887), de Eça de Queiróz: “(...) sobre a nudez forte da Verdade, o manto diáfano da fantasia (...)”. Exemplos não faltam: a Teologia da Libertação e a Teologia da Prosperidade aí estão para corroborarem minhas palavras e, em se tratando da ação dos revolucionários dentro da Igreja Católica, mas não restritas a ela, estes conseguiram até mesmo editar novos exemplares da Vulgata, com a desculpa de atualização de vocabulário, para nela inserirem notas de rodapé de pura doutrinação marxista, sobretudo por usar do vil estratagema de explicar eventos de um passado distante sob o prisma da atualidade: não faltam alusões à “exploração do homem pelo homem para obter lucro”, sequer explicam que a escravidão, abominável que seja, foi prática comum; não era esta a condcondição do povo hebreu ao fugir do Egito e, depois, da Babilônia?
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