sábado, 20 de novembro de 2010

Negócios são negócios

Comandada pela embaixadora Maria Luiza Viotti, a missão diplomática argumentou que o Brasil reconhece os problemas de direitos humanos no Irã, especialmente os das mulheres e de minorias como a comunidade Baha´i, mas avalia que o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad está avançando na cooperação com a ONU.


No texto do voto, a diplomacia brasileira afirma que as situações de direitos humanos devem ser examinadas de uma maneira "verdadeiramente holística, multilateral, despolitizada e não-seletiva". A embaixadora afirma que as resoluções sobre países específicos são as únicas, dentro do trabalho do Terceiro Comitê, "são as únicas que não passam por um processo de consultas abertas e transparente".

[...]

Comento: O grande humanista, presidente Lula, está apenas seguindo a máxima expressa por seu ministro das Relações Exteriores Celso Amorim quando escolhe ignorar as barbaridades praticadas pela teocracia iraniana. Eis a máxima:
negócios são negócios! O Brasil estava em ótima companhia. Basta ver outros exemplos de países que se abstiveram de condenar o Irã na ONU: Butão, Nigéria, Equador, Guatemala, Benin, Angola, Zâmbia... E quem liga para mais uma mulher apedrejada pelo "crime" de adultério, mesmo o marido estando morto? Viva o relativismo cultural! É preciso ter uma visão "holística" da coisa, entendeu? Assim caminha a insanidade...


posted by Rodrigo Constantino

Nenhum comentário:

Postar um comentário