sábado, 27 de novembro de 2010

PT FAZ A ALEGRIA DAS FARCS



O Brasil só dá alegrias às Farc. Dilma - a musa das selvas colombianas - garantiu a Cabral que vai continuar apoiando o estado no combate à violência, assim como faz o governo Lula. Isto significa que continuaremos neutros em relação aos grupos terroristas que fornecem drogas e fuzis aos nossos traficantes. Neutros nas ideias. Neutros nas fronteiras. Neutros no calçadão. Assim como se absteve em votação da ONU contra o apedrejamento de mulheres no Irã, o governo do PT continuará se abstendo (estou de boa vontade) no combate aos nossos 50 mil homicídios por ano. Lula ordenou "que é para atender o Rio de Janeiro naquilo que o Rio precisar". É como se o Rio fosse outro país, do qual Lula e Dilma respeitassem a soberania.

Em Rondônia, o Exército controla o fluxo de drogas na fronteira, até o dia do mês em que o diesel distribuído para as patrulhas diárias acaba. Isso mesmo: o diesel das patrulhas acaba. Os traficantes (e desmatadores) só precisam esperar até o dia 15 ou 18 de cada mês para abastecer o mercado nacional. Como os traficantes cariocas incendeiam carros, ônibus e vans com garrafas de gasolina, eu sugiro que, num gesto simbólico, a polícia de Cabral também se solidarize com Lula e Dilma, doando todas as garrafas apreendidas para abastecer as patrulhas de Rondônia. Se Lula não bebê-las antes, é possível que os bandidos tenham de esperar até o dia 19.

No Rio de Janeiro, eles nem precisam tanto. Uma parte já convive com as UPPs nas favelas, aonde os "pensadores" vão hoje às compras sem medo. A outra, dispensada, brinca de Coringa pela rua. E há uma terceira, que, diante das novas dificuldades, põe a mão na cabeça: "Ah, não vou ser bandido mais não. Dá muito trabalho!". Mas essa só existe na imaginação dos nossos "artistas" e "especialistas". José Mariano Beltrame disse que "prender bandido é importante, apreender droga é importante, mas o mais importante é recuperar o território". É como dizer que comer é importante, beber é importante, mas o mais importante é recuperar a saúde.

Que ninguém se lembre da criminalidade quando a economia vai bem, já é sintoma de um país doente. Que pacificar não signifique fiscalizar fronteiras e prender bandidos (pequenos e grandes), usando as Forças Armadas para recuperar o território, nem quando uma cidade está em chamas, já é sintoma de um país petista. Eu sempre fico um pouco constrangido de dizer em 6 parágrafos aquilo que eu já disse numa única linha sobre o Brasil de Lula, Dilma e Sérgio Cabral: Fique calmo, companheiro. Você não está seguro, mas o seu dinheiro está.


http://felipemourabrasil.blogspot.com/

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