Desde os longínquos anos trinta do século passado, o “modelo sueco” de um pais invejável com altos níveis de vida, mas com impostos confiscatórios do capital e dos ordenados enganou gerações ingênuas.
Mas, nas últimas eleições legislativas gerais, o Partido Social Democrata sofreu a pior derrota em quase um século. Como resultado afigura-se como um partido seco e sem futuro, “em ruínas” segundo o diário “El País” de Madri.
Em sentido contrário a coalizão de centro-direita reelegeu-se por vez primeira na história. E, para pasmo das esquerdas, o partido dos Democratas da Suécia (SD, tido como extrema-direita) fez um rumoroso ingresso no Parlamento de Estocolmo ganhando 20 cadeiras.
O novo partido entrou em acordo com a maioria relativa de centro-direita: sem ingressar propriamente no governo, apoia as iniciativas parlamentares dele. Em contrapartida, muitas das reivindicações dos Democratas da Suécia passaram a ser parte do programa oficial do novo governo sueco.
O esquema vem se repetindo por quase toda Europa, e mais recentemente na Holanda - onde fôrmula análoga de coalizão foi adotada - e na Hungria. O eleitorado pede valores, família, moral, menos totalitarismo da UE, menos impostos, limites à “invasão islâmica” e liberdade de expressão.
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