quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O ESTADO VERSUS O INDIVÍDUO





Roberto Campos dizia não haver esquerdista que fosse ao mesmo tempo inteligente e honesto, ele ainda tinha a esperança de que alguns conseguissem ter uma dessas duas qualidades separadamente.

Quando, por exemplo, se instaura um regime socialista na Rússia ou em Cuba, toda a militância universal proclama o advento vitorioso do socialismo. Mas, como esses regimes só podem subsistir na base da violência e do crime e isso pega muito mal, é preciso proclamar também que esse vexame só acontece porque ainda não se trata de verdadeiros regimes socialistas.

Os devotos de Fidel, Stalin, e outros gênios totalitários dizem que as ideologias estão ultrapassadas e que a premissa hoje é o pragmatismo; apegam-se à luta contra a pobreza, a corrupção e os direitos humanos, dissimulando que justamente esses males tiveram origem no "coletivismo".

Na realidade, a verdadeira divisão ideológica em nosso tempo está nos que acreditam na LIBERDADE INDIVIDUAL e os que a negam, defendendo que o Estado é mais importante que o cidadão.
Os que negam a LIBERDADE INDIVIDUAL são todos da mesma cepa: coletivistas, socialistas, comunistas, nacional-socialista (nazista e fascista); são os que falam em justiça social, como se a justiça pudesse ser coletiva e não individual; os que propõem a liberdade do povo e a solidariedade desde o Estado; os que crêem que o Estado é mais importante que o indivíduo, e ainda são os únicos que acreditam que somente eles tém sensibilidade, decifram, traduzem e ouvem as vozes do povo" (Sigmund FREUD, talvez explique); são os apóstolos que apregoam a igualdade, antes da liberdade, desde que eles sejam os igualadores e fiquem com a melhor parte do butim.

RIVADAVIA ROSA

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