skip to main |
skip to sidebar
Líder do partido de Dilma defende plantio de maconha em cooperativa e diz que droga mesmo é um lanche do McDonald’s
A delinqüência intelectual que toma conta do debate no Brasil é estupenda. Perdeu-se qualquer compromisso com o rigor. Autoridades do estado ou autoridades políticas mandam o decoro às favas. Leiam o que segue. Comento depois. Abaixo deste post, há um outro, também sobre droga.
Por Felipe Coutinho, na Folha Online:
Na contramão do que prega o governo Dilma Rousseff, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), defende a liberação do plantio de maconha e a criação de cooperativas formadas por usuários. Num recente debate sobre o assunto, o deputado disse que a política de “cerco” às drogas é “perversa” e gera mais violência. Dilma assumiu o governo incluindo entre suas prioridades o combater “sem tréguas” ao crime organizado e às drogas.
Comento
Vocês sabem o que penso a respeito: ainda que fosse moralmente aceitável o estado promover as drogas, seria politicamente inviável. O Brasil não poderia fazer sozinho essa escolha.
Se grama fosse lógica, Teixeira seria Descartes. Porque é mais fácil comprar droga do que antibiótico, então ele acha que a legalização não acarretaria aumento do consumo, como se a interdição legal não criasse nenhuma barreira, especialmente para crianças e adolescentes. É de uma estupenda irresponsabilidade. Grave, para ele, é comer um lanche do McDonald’s, que, até onde sei, não altera o estado de consciência de ninguém. Em excesso, faz mal, mas muita água também pode matar um indivíduo…
REINADO AZEVEDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário