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Desde que a questão foi levantada pelo advogado (democrata) Philip Berg em 2008, a reação do campo obamista tem sido sempre a mesma: procurar por todos os meios inibir a discussão. Cada indício mínimo, parcial e duvidoso que a militância obamista exibiu – como a certidão eletrônica resumida, que milhares de estrangeiros também têm, ou os anúncios do nascimento publicados desde um endereço que nunca foi o do casal Obama – foi invariavelmente brandido como prova cabal de que mudar de assunto com a máxima rapidez era um dever cívico. Uma investigação em regra, bipartidária, como se fez quando o suspeito de inelegibilidade era John McCain, foi hipótese afastada in limine com soberano desprezo, como ofensiva à dignidade daquele que ao mesmo tempo se pavoneava de apóstolo da “transparência”.
Agora, o pior de tudo: quando se investigava a candidatura McCain, o Congresso decidiu oficialmente que o critério para distinguir “cidadão nativo” era: “nascido em território americano, de pais americanos”. Entre os que assinaram essa decisão estava... o senador Barack Hussein Obama (v. http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=292901).
Exigir que ele agora se submeta ao mesmo critério é, segundo o establishment e a mídia, prova de loucura ou crime de racismo. A duplicidade de tratamentos e a proibição de perguntar foram elevadas à condição de princípios fundamentais da democracia.
Se Obama tivesse um mínimo de decência, teria imediatamente retirado sua candidatura logo após assinar aquela decisão, por saber que, como filho de estrangeiro, não cumpria o requisito de elegibilidade que ele mesmo acabava de impor ao seu adversário. Se ele preferiu blefar, apostando que a sonsice nacional americana jamais perceberia o engodo, é porque tem o cinismo frio de uma personalidade psicopática.
OLAVO DE CARVALHO
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