terça-feira, 3 de janeiro de 2012
MARXISMO CULTURAL
Numa exclusiva entrevista de vídeo para LifeSiteNews, o Pe. Paulo Ricardo diz para LifeSiteNews que os marxistas invadiram a esfera cultura depois que suas opiniões sobre economia caíram em descrédito, e agora estão buscando subverter todas as instituições da sociedade a partir de dentro.
“Eles querem ter o controle de tudo o que produz a cultura. Portanto, acima de tudo, a Igreja é importante. Mas também as universidades, e as escolas, os jornais, os meios de comunicações e tais. E é claro que na batalha em que estão, eles têm tudo nas mãos agora”, Paulo Ricardo disse para LifeSiteNews. Contudo, acrescentou ele, precisamos compreender que “Deus está conosco”.
De acordo com Paulo Ricardo, o marxismo cultural não só incorpora as premissas de Marx, mas também de Nietzsche e Freud. A meta nada mais é do que destruir a civilização ocidental pelas raízes. Dessa destruição, nos asseguram, surgirá uma utopia.
Entre as instituições visadas para extermínio, disse Paulo Ricardo, está a família.
“Eles acham que a família é opressão. Por isso, logo que há uma família, aí há um homem, que está oprimindo a mulher, e oprimindo os filhos, pois ele está fazendo imposições sobre eles”, disse Paulo Ricardo.
“Por isso, logo que há uma família tradicional, aí há um homem como governante da família e eles acham que devem destruir isso e para se ter uma sociedade igual, eles querem pessoas crescendo num ambiente diferente”.
No Brasil, o país com a maior população católica do mundo, os marxistas têm visado a Igreja, e grande número de padres e bispos adotou uma ideologia que substitui os ensinos espirituais de Cristo por uma imitação marxista conhecida como “teologia da libertação”.
“Agora o que eles estão tentando fazer é alcançar o Cristianismo e mudá-lo de dentro”, disse Paulo Ricardo. “Por isso, eles mantêm as palavras religiosas, mas mudam o conceito interior da palavra”.
“Quando eles falam sobre o reino de Deus, nós como cristãos, quando falamos sobre o reino de Deus, cremos que estamos falando sobre o reino do céu. Por isso, estamos falando sobre algo que não está aqui neste mundo”.
“Pois bem, eles começam dizendo que estão trabalhando aqui para o reino de Deus, e querem produzir o reino aqui neste mundo. Portanto, na realidade o assunto sobre o qual eles estão falando é a sociedade socialista com a qual eles sonham, a utopia que eles pensam vai acontecer, é o reino de Deus”.
“Eles usam as mesmas palavras. Parece algo católico, parece algo cristão, mas ao mesmo tempo percebemos que há algo estranho nisso, pois há alguma coisa faltando, e o que está faltando é tudo o que tem relação com o transcendental, com o céu, com a vida após a morte. Tudo o que eles fazem é aplicar aqui na Terra”.
Essa rejeição das realidades espirituais se junta à exaltação do homem como o “super-homem” de Nietzsche, que pode decidir por si mesmo o bem e o mal, como a serpente prometeu no Jardim do Éden, disse Paulo Ricardo.
Os cidadãos do Brasil e dos Estados Unidos estão desarmados diante do marxismo cultural, disse Paulo Ricardo, pois eles ingenuamente creem que o marxismo morreu com a queda da União Soviética.
“Nós realmente estamos diante de um monstro que está destruindo tudo o que estimamos, tudo o que consideramos precioso e sagrado”, disse ele.
O Pe. Paulo Ricardo é famoso no Brasil por suas explicações claras e firme defesa da fé católica, que ele apresenta em seu programa de TV para a Rede Canção Nova, bem como seu blog, Christo Nihil Praeponere
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Olá, Graça
ResponderExcluirPenso que o padre fala daquilo que Gramsci propôs no início do Século XX. Na USP, essa onda vem dos anos 80. Muitas gerações foram formadas nesses moldes, esse é o problema agora. O professor Olavo de Carvalho tem tratado disso. É quase impossível reverter.
Mas é que bom que falem, como o padre, cada um a um público, em um nível diferente de linguagem.
Sendo caipira, já no final dos anos 60 ouvi falar de curslho que, na época começavam a tratar de temas sociais, pavimentando terreno para a Teologia da Libertação. É um imenso pacote.
O brasileiro, do meu ponto de vista, há anos é um católico de valor nominal. Aprendi, lendo Augusto Comte (quem diria...) que o templo é importante porque ali se objetivam três coisas:
a. ambiente propício à reflexão e à palavra;
b. preparação do ânimo do sujeito para agir nos próximos dias, até outro culto; c. agir.
Então: o ambiente tem que ser adequado; o ritual é importante; agir conforme as normas da religião.
Será que isso acontece com a Igreja Católica de hoje?
Não sei do padre Rcardo, mas li sobre briga de padres (Marcelo era um) pelo Facebook!
Não há mais clima. A Igreja no Brasil cedeu demais à esquerda. Está absolutamente infiltrada. Um católico não consegue entender a frase: a Deus o que é de Deus, a César o que é de César.
Assim, fica aberta temporada de caça, a favor dos marxistas, que se aproveitam do despreparo doutrinário dos católicos.
Ab.
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