skip to main |
skip to sidebar
O 'fim do mundo’– na teoria freudiana – nomeia a catástrofe narcisista pela qual o sujeito retira sua libido dos objetos e volta ao eu. A SHOAH (holocausto - catástrofe) - definiu ‘o fim do mundo tal como o conhecemos’. Assim podemos estar no 'paraíso' sem o saber.
O fato é que em todas as épocas de crise (que pode ser apenas um sinal de mudança profunda) – as criaturas se apegam as mais diferentes teorias como tábuas de salvação. E salve-se quem puder – seria demência das massas ou sabedoria coletiva?
A essência milenarismo, assim como dos movimentos ditos revolucionários, inclusive de alguns que se dizem sociais é a esperança de uma transformação completa e radical do mundo, pela mão de Deus, ou pela mão do homem,respectivamente. Assim operam os movimentos messiânicos na história, todos preconizando o advento de um novo mundo (para uns possível) – de justiça, liberdade, igualdade, paz, fraternidade, solidariedade, em que todos seríamos felizes, depois de excluídos, é claro os injustos, pecadores ou capitalistas, burgueses ....De fato, é a mão do homem tem operado com muita eficiência na produção da barbárie.
Porém, para os que acreditam – com ou sem muita fé - que a FELICIDADE é estar em HARMONIA com os vários aspectos de seu SER – físico, mental, emocional ou psíquico, e até com o Planeta – mas estão em dúvida e já não se lembram mais dos ensinamentos do Mestre da Vida, da Verdade e do Amor -ELIAS CANETTI - em Massa e Poder (São Paulo: Cia. das Letras, 2008) – clássico do tratamento de choque das falsas utopias capazes de envenenar as massas com promessas/profecias de libertação - elabora uma profunda análise sobre a conduta dos seres humanos desde o ponto de vista antropológico, etno-sociológico e mítico –detonando as correntes como o marxismo, a psicanálise e o estruturalismo – cujas falácias - lamentavelmente continuam vigentes nos dias atuais, pode desvelar um pouco do véu que encobre a realidade.
RIVADAVIA ROSA
Nenhum comentário:
Postar um comentário