segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O CIRCO CONTINUA
Se olharmos o mapa com o resultado das eleições vemos de forma acentuada dois países: naquele que sustenta a Nação vence José Serra e, no restante, vence a candidata do PT.
Não é a primeira vez que a maioria dos eleitores brasileiros faz uma escolha completamente errada. Tanto é que já elegeram Jânio Quadros, Collor, Lula e agora Dilma.
A verdade é que a maioria nem sempre tem razão e na esmagadora maioria das vezes não tem razão nenhuma. É por isso mesmo que os Estados Unidos, a maior democracia do mundo possui um sistema eleitoral vinculado à representatividade efetiva dos Estados e, ao final, um colégio eleitoral cuja finalidade é afastar o risco de ser eleito um candidato tiririca à Presidência da República, caso uma onda de estupidez domine o cérebro da maioria dos eleitores.
O Brasil é em si mesmo uma deformidade que provavelmente jamais será corrigida. A maior causa dessa nefasta realidade decorre fundamentalmente do predomínio da boçalidade. As variáveis que concorrem para esse estado de permanente carnavalização das instituições são inúmeras, mas a minha intuição indica que decorre da desigual evolução da espécie ao redor do planeta.
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