sábado, 6 de novembro de 2010

PSICOSE DELIRANTE CRÔNICA






Leonardo X - 06/11/2010 às 4:20
Lula é um ditador. O próprio PT o diria, se pudesse. Se pudesse livrar-se do mito que ele mesmo criou sem saber que dele se tornaria vassalo. Refém.


Mas Lula é um ditador frustrado, porque lhe faltou uma ditadura para se realizar em toda a plenitude do caráter, ainda que ele reuna os mais notáveis predicados da sua espécie. A começar da absoluta falta de autocrítica e de senso de responsabilidade. Para azar dele, o Brasil é muito maior do que Cuba, e até do que a Bolívia e a Venezuela. Mas isso não é culpa dele. É meramente circunstancial. Refiro-me aos inegáveis atributos da sua personalidade.

Qualquer pessoa sensata e minimamente decente sentiria calafrios, padeceria de uma crise de taquicardia capaz de derrubar um elefante selvagem e se prostraria no chão, de joelhos, com as mãos voltadas para o céu, se tivesse apenas um diploma do curso colegial e recebesse uma convocação irrecusável, sob pena de fuzilamento sumário, para ser diretora do departamento de pessoal de uma sucursal de empresa internacional no Brasil. Pois Lula achou muito natural, e até mesmo inevitável, que ele fosse convocado pela História para nos resgatar do crônico atraso econômico, social, tecnológico e institucional, graças à sua experiência sindical, e nos projetar no mundo que espelha a vanguarda cultural da civilização, pela mercê de seu diploma do Mobral. Isso é que ter coragem!

Lula, o ditador sem uma ditadura que ele possa chamar de sua, incapaz de qualquer formulação teórica, mas extremamente pragmático discípulo do empirismo, e despido de qualquer prurido moral, está prestes a experimentar a síndrome da aposentadoria compulsória que lhe corrompe o sono com terríveis pesadelos.


 Daqui a pouco ele será um general da reserva, de pijama e chinelos enfiados nos pés pelo seu ordenança, o único sobrevivente do exército que ele comandava, à espera de uma guerra que possa recuperar a ilusão do poder das garras do ostracdismo.
E sequer poderá contar com o consolo de não ter sido traído. Sem jamais ter lido Frankenstein, ele sentirá na pele o horror da personagem devorada pela própria criatura. O abandono dos holofotes e a complacência humilhante dos serviçais e das pessoas comuns que não lhe podem mais fazer companhia.

Preste atenção neste trecho:
"Lula achou muito natural, e até mesmo inevitável, que ele fosse convocado pela História para nos resgatar do crônico atraso econômico, social, tecnológico e institucional, graças à sua experiência sindical, e nos projetar no mundo que espelha a vanguarda cultural da civilização, pela mercê de seu diploma do Mobral. Isso é que ter coragem!"

Apenas um louco é capaz de agir assim. A este tipo de loucura dá-se o nome de delírio. Junte-se ao delírio os discursos em que ele se diz um inocente perseguido por nada menos que a Frota Estelar e temos o quadro completo da sua loucura: paranóia delirante. E como ele é paranóico delirante há trinta anos, pode-se juntar mais um termo: crônico. Então fica assim. Luiz Inácio da Silva é paranóico delirante crônico e seu lugar é o hospício.

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