domingo, 1 de janeiro de 2012
No dia 17 de dezembro de 2010, um vendedor de frutas na Tunísia, chamado Mohamed Bouazizi (foto acima), depois de sofrer inspeção e apreensão de seus produtos pelo governo resolveu jogar gasolina em si mesmo e se matar. Isto é considerado o estopim do que o mundo chamou de "Primavera Árabe", que destronou em 2011 ditadores na Tunísia, Egito e Líbia e ainda ameaça destronar no Iêmen e na Síria.
Eu sempre costumei chamar de Inverno Árabe, e não primavera, e eu acho que o ano de 2012 pode ser o ano deste Inverno. Sempre considerei muito tolas e perigosas as versões de que os levantes árabes eram em favor da democracia. Primeiro, pelo simples fato que estes países não conhecem democracia e a maioria islâmica também não respeita democracia.
O efeito da saída destes líderes cruéis, infelizmente não será benéfica para o mundo. As forças mais radicais islâmicas estão tomando o poder nos países, já venceram as eleições na Tunísia (vitória do partido Nahda), no Egito (vitória da Irmandade Muçulmana e dos Salafitas), e ficaram mais fortes no Marrocos. A al-Qaeda aproveita para se infiltrar, especialmente no Egito e no Iêmen.
O Financial Times escreveu sobre isso e acha que de início os radicais tentarão mostra uma face democrática. Mas o site do Christian Today mostrou qual deve ser o resultado para os cristãos: fugirão destes países.
O jornal mostra que da população de de 1,4 milhão de cristãos do Iraque, 500 mil já deixaram o país com medo do que pode acontecer com a saída das tropas americanas. Leonard Leo, presidente da Comissão para Liberdade Religiosa dos Estados Unidos, diz que deve acontecer o mesmo no Egito.
E ainda tem as ameaças do Irã.
Rezemos pela paz em 2012.
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