domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ministra especializada em aborto por sucção arranca uma moção da ONU a favor da liberação da prática no Brasil.


Não se iludam. Tudo o que a ONU faz contra o Brasil é preparado por brasileiros que usam a instituição para fazer valer as suas políticas. É uma estratégia velha e surrada. Agora a nova ministra de Políticas Para Mulheres vai até a organização uma semana depois da posse e de fazer a defesa pública da legalização do aborto livre e indiscriminado e a ONU faz relatório contra o Brasil. Inclusive produziram um número sem a mínima base legal ou oficial: 200.000 mortes por ano em função de abortos. Eles agora têm uma representante especializada em "aborto por sucção", com pós-graduação na Colômbia. E tem um número. Vejam a notícia abaixo, do Estadão.

O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas. A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. 'O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?', cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.


A ministra admitiu que o aborto está entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no País, enquanto uma representante do Ministério da Saúde indicou que existem em funcionamento 60 serviços credenciados para realizar abortos dentro da lei e que essa rede será ampliada. A resposta não convenceu os especialistas, que apontam que a divisão na sociedade brasileira sobre como tratar o assunto não pode ser motivo para permitir que as mortes continuem ocorrendo. E insistiram que o Estado precisa fazer algo. 'As mulheres vão abortar. Essa é a realidade', disse Magaly Arocha, uma das peritas. 'O comitê da ONU não pode defender o aborto. Mas queremos que o Estado garanta que mulheres possam velar por suas vidas.'


Reinaldo Azevedo

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