segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O que resta para a canalha esquerdista é a mentira...



por Flavio Morgenstern




O representante de UNICEF em Cuba, Juan José Ortiz, declarou que o país caribenho é o que apresenta a melhor qualidade de vida para as crianças de entre todos os Estados latino-americanos.
Quem afirmou que Cuba é o melhor país para as crianças? O representante de UNICEF em Cuba. Entenderam? Um dançarino cubano que, graças às suas aulas de salsa, virou embaixador da Unicef. O embaixador da UNICEF no Brasil é Renato Aragão, o nosso famoso Didi Mocó, cujas opiniões sobre o futuro das criancinhas sensibilizam todo ano nossos corações na Rede Globo, pedindo dinheiro para o Criança Esperança (melhor não perguntar o que a família de Zacarias e Mussum o que acham da caridade toda do Renato Aragão, que se desvinculou dos “Trapalhões” para largar seus ex-companheiros na pindaíba). Didi Mocó também tem opiniões sobre outras coisas além de crianças: tem um livro elogiado pela Academia Brasileira de Letras que inclusive tem uma cena de sexo. É um pouco pior do que a cena de sexo de Team America.


A educação de Cuba, tal como a da URSS, resume-se ao básico que permita uma doutrinação mais eficaz. É difícil dizer prum analfabeto bóia-fria que político é tudo lindo. Já prum alfabetizado que lê o Manifesto desde criancinha, é facílimo dizer que aquele barbudo que mandou prender o seu vizinho e matar seu cunhado é um deus, porque “te tirou da miséria”.


Cuba forma médicos (que cuidam muito do básico e pouco de uma robot assisted laparoscopic radical prostatectomy), a URSS formava engenheiros (que só se tornaram os melhores do mundo após aprenderem com alemães capturados na 2.ª Guerra). Quantas doenças Cuba conseguiu curar e quantas qualquer indústria farmacêutica extremamente corrupta (estão entre as mais corruptas do mundo) conseguiu? É fácil tirar algumas conclusões daí.


Mas se o assunto é Educação, quem já viu Cuba formar economistas? Qualquer um que estude Economia sabe que o regime cubano poderia garantir muito mais riqueza para cada um se fosse aberto à liberdade econômica. Já viu Cuba formar cientistas políticos? Juristas? Historiadores especializados em Revolução Americana? Filósofos com especialização em liberalismo? Não, porque um regime que vive do básico, um regime de subsistência, não agüentaria o peso da verdade.

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