sexta-feira, 5 de novembro de 2010
SE A TURMA DO ÁECIO NÃO QUER FAZER OPOSIÇÃO QUE VÁ PARA O PT.
A maioria dos governadores eleitos em outubro defende a recriação de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta pelo Senado em 2007. Apenas seis governadores de oposição - dois do DEM e quatro do PSDB - disseram ser contra a medida. Mesmo assim, um tucano, o mineiro Antonio Anastasia, está entre os 14 que se manifestaram a favor da volta do imposto do cheque.
COMENTÁRIO ALUZIO AMORIM
Num país sério esse tal de Anastasia já teria sido expulso do partido. Ou a direção do PSDB toma alguma providência ou o partido ficará completamente desacreditado.
Para quem acreditou nno PSDB para fazer frente ao turbilhão de escândalos promovidos pelo PT amarga agora o maior desapontamento e vergonha. Terão o troco. Antes da internet eles podiam fazer o que bem entendiam e tungar o bolso dos cidadãos, fazer o dinheiro público sumir pelo ralo da roubalheira e ficava tudo bem.
Mas desta vez essa gente haverá de ser execrada publicamente.
Nesta quinta-feira já começou pelo twitter uma campanha denunciando a traição do PSDB que se cala e consente de forma pusilânime, covarde, frente as declarações do PT afirmando que os tucanos apóiam a CPMF, inclusive José Serra e colocam na orfandade política 44 milhões de eleitores.
Ora, se o Anastasia e o Aécio não desejam cumprir o mandato outorgado pelos eleitores para fazerem oposição de verdade que vão então para o PT ou para o raio que os parta. Não farão nenhuma falta. Se a oposição dependesse de Aécio Neves e desse Anasatasia, simplesmente não existiria.
Por enquanto o único partido da aliança oposicionista que emitiu nota oficial repudiando a bandalheira adesista foi o DEM, por meio de seu líder na Câmara, o deputado catarinense Paulo Bornhausen.
Os tucanos fecharam-se em copas. Isto é indesculpável; é uma atitude vergonhosa e inaudita.
O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Não precisa aumentar nenhum imposto para resolver os problemas da área da saúde. Basta que o governo pare de roubar, de desviar dinheiro para ONGs, financiar agitadores do MST, da Via Campesina, da CUT; parar com o desperdício e o empreguismo.
Os prédios públicos de Brasília já não têm nem mais lugar para o volume de funcionários. Só no Palácio do Planalto são 1.750 servidores. No Ministério do Planejamento os últimos concursados que entraram estão trabalhando no porão porque não há mais lugar para ninguém. Isto sem falar nas estatais, como a Petrobras, cujos salários de diretores, conforme revelou o Estadão no ano passado, atingem até R$ 60 mil mensais. Tanto é que o rolo compressor do PT-PMDB abortou a CPI da Petrobras, essa fabulosa caixa preta hoje dominada por sindicalistas da CUT.
Imaginem agora, com o novo governo fruto de um aliança gigantesca com todos os aliados querendo mamar nas tetas estatais. Tanto é que na esteira da CPMF já há mais propostas de criação de novos tributos, justamente para que o poder petralha possa distribuir as mamatas reivindicadas pela sua base aliada.
Portanto, está na hora do PSDB tomar uma atitude e honrar os 44 milhões de votos que obteve neste pleito. Se sentir pruridos para fazer o que tem de fazer que se incorpore ao PT ou ao PMDB. É muito mais honesto que dissolvam o partido e que suas lideranças fiquem livres para se agarrar ao governismo.
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