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A data de hoje tende a entrar para a história do país.
Um importante setor da nossa economia passará a ser explorado por empresas privadas.
Não fosse a resistência oportunista do PT, a decolagem dos aeroportos nacionais já poderia ter ocorrido há muito mais tempo.
Três dos principais terminais do país serão levados a leilão nesta manhã:
Cumbica (Guarulhos),
Viracopos (Campinas) e Brasília.Juntos, eles movimentam 30% dos passageiros, 57% das cargas e 19% das aeronaves do sistema brasileiro.
Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte) devem ser os próximos terminais a ser privatizados.
Segundo cronograma divulgado na sexta-feira pela Anac, os contratos devem ser assinados no início de maio, 45 dias após a homologação do resultado do leilão, prevista para 20 de março.
Ou seja, os concessionários privados terão pouco mais de dois anos para preparar minimamente os aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014.
Para tanto, terão de acelerar os investimentos - R$ 2,87 bilhões terão de ser aplicados no período - e fazer o que a Infraero não fez desde que o país foi escolhido sede do torneio, em outubro de 2007.
Nos últimos nove anos, a empresa pública nunca conseguiu executar mais que a metade de seu orçamento - só em 2011 deixou de utilizar R$ 881 milhões previstos para construção e reforma de 23 aeroportos.
Uma das maiores incógnitas do novo modelo é justamente a pesada participação que a Infraero terá nos grupos vencedores. A empresa ficará com 49% do capital de cada concessionária.
É um sinal claro do ranço ideológico que o PT ainda impõe a setores estratégicos para o país.
Na campanha eleitoral de 2010, o saco de bravatas petista foi novamente escancarado. As privatizações foram demonizadas, numa estratégia oportunista da campanha de Dilma.
A candidata do PT prometia na TV fortalecer as estatais, numa espécie de "outro mundo possível" que vai se mostrando cada vez mais inviável.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
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