A História de Cuba é meio estranha. Até 1898, a ilha era colônia da Espanha que, depois de perder a guerra com os EUA, reconheceu a sua independência, e Cuba passou a ser governada por uma junta militar que defendia os interesses dos americanos. Em 1902, foi proclamada a república, mas o governo dos Estados Unidos, através da Emenda Platt à Constituição da República, tinha o direito de intervir nos assuntos internos de Cuba, negando-lhe a condição jurídica de nação soberana, situação que durou 58 anos.
Durante esses 58 anos, Cuba foi o play ground dos americanos endinheirados que praticamente sustentavam o país que, apesar da corrupção, jogatina, drogas e prostituição correndo soltos, tinha uma das maiores rendas per capita da América Latina, em que pesasse a tremenda desigualdade social e a estrutura econômica similar àquela dos tempos de colônia espanhola, baseada na exportação de açúcar.
Em 1959 apareceu Fidel Castro e virou tudo de ponta cabeça, menos a estrutura econômica, que continuou tendo como pilar o cultivo de cana, e Cuba só sobreviveu durante os 32 anos seguintes graças às exportações de açúcar superfaturadíssimo para a antiga URSS que, encantada com a proximidade física de um regime comunista com os EUA, sustentava os burros a pão-de-ló.
De 1991 para cá, com a pulverização da URSS, instalou-se o miserê na ilha e, se não fosse Chávez, eleito presidente da Venezuela em 1998 e tiete declarado de Fidel, Cuba já teria acabado.É claro que também não se pode desprezar os “empréstimos” generosos do BNDES do PT, que jamais serão pagos. Alguém tem notícia de Cuba ter pago alguma coisa a alguém?
Posto isto, eu pergunto: qual será o futuro de Cuba, se Fidel Castro já bateu biela e seu irmão, Raul, já passou da garantia? Quem virá depois? O que virá depois?Qual será o futuro de um país onde nunca se trabalhou e que sempre foi habituado a viver de esmolas?
Por Ricardo Froes
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