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Aldo Rebelo acusa marido de Marina Silva de contrabando de mogno. Ela fica calada.
Ainda em 2004, o Ibama, subordinado a Marina, fez uma doação de 6 mil toras de mogno apreendidas para a ONG Fase (Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional). A Fase era uma das entidades que integrava o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), de que Fábio, o maridão, era dirigente. Houve denúncias de que a política de doação do Ibama seria uma forma de esquentar madeira ilegal extraída da Amazônia. O próprio TCU condenou a doação, dizendo que ela foi promovida sem observar os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade. “Ao menos nos elementos trazidos aos autos, não ficaram claros os motivos que levaram à escolha da Fase como donatária”, disse o relator do processo, ministro Humberto Souto ao Jornal do Brasil.
Segundo a denúncia, o Programa de Desenvolvimento Comunitário das Reservas Extrativistas, financiado pelo BNDES, teria sido superfaturado. Leonardo Tinoco e dois outros servidores teriam sido demitidos porque discordaram dos valores do projeto elaborado pelo Conselho Nacional de Seringueiros. O tal Atanagildo, que já respondia a inquérito administrativo, acusado de desvio de R$ 1,5 milhão em um programa ambiental financiado pelo Banco Mundial, teria feito a tabela de preços para o programa das reservas extrativistas.
Muito bem! E o marido com isso? Ele seria o verdadeiro autor do projeto. À época, estava lotado no gabinete do então senador Sibá Machado (PT-AC). Sibá, suplente de Marina, só estava no Senado porque ela era ministra. Não lhes parece, então, muito natural que o marido da titular fosse assessor do suplente? Sibá, hoje em dia, é deputado federal e saiu ontem em defesa do marido de Marina. Foi mais longe: pediu, sabe-se lá com que autoridade, que a fala de Aldo fosse retirada dos anais da Câmara."
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