O que eles tramam?

O que podem estar tramando, realmente, Hugo Chávez, Ollanta Humala e Mahmud Ahmadinejad, em Caracas? Há uma agenda oficial voltada para negócios, acordos na área agrícola, exploração de petróleo.


Há um caráter político, evidente, que transparece nas falas de Chávez e Ahmadinejad, que parecem dois colegiais adolescentes desafiando o mundo adulto. Um elogia e outro e o chama de grande lutador contra o imperialismo. Chávez vende petróleo para o imperialismo americano, seu maior cliente. Ahmadinejad para os imperialistas europeus.

E Ollanta Humala nisso tudo? Por enquanto Humala fica satisfeito com a aproximação com a Venezuela, da qual tentou falsamente se afastar durante a campanha eleitoral. Humala é uma incógnita.Tão coronel quanto Chávez, venceu por pequena diferença a filha de Alberto Fujimori.


O que preocupa os peruanos é o fato de Humala ser admirador do fundador do grupo terrorista Sendero Luminoso, exterminado por Fujimori, mas que ensaia uma volta no Nordeste do Perú, com assistência das Farc. As Farc, por sua vez, contam com vários apoios, inclusive, e especialmente do governo de Hugo Chávez. Está fechado o circuito.


Todos, Chávez, Humalla e Ahmadinejad têm aproximações com movimentos terroristas. Alguns desses movimentos são considerados terroristas pela maior parte do mundo civilizado, não pelo Brasil, certamente.


O que Ahmadinejad busca na Venezuela? Minério para produzir suas bombas atômicas e para ameaçar varrer (ou de fato tentar varrer) Israel do mapa (Leiam o que conta Graça Salgueiro no seu blog Notalatina). O que pode pretender Chávez, o Chapolim de Caracas? Mísseis de médio ou longo alcance, iranianos. Isso atenderia aos planos cubanos e iranianos de fechar o cerco aos Estados Unidos.


O que pretenderia o mala do Perú? Por enquanto, ingressante no clube, observa. Talvez espere melhorar o comércio ou aprender sobre como se estimula o plantio de coca (nesse caso, deveria conversar com o cocalero Morales, da Bolívia. Parece que isso dá muito dinheiro hoje em dia.

ricardo froes