quinta-feira, 31 de março de 2011

AMBIENTALISMO - ANÁLISE PSÍQUICA



Esse ambientalismo deve ser analisado por 3 angulos, ao meu ver.


 Um, ideológico, pelo qual tenta-se satanizar o produtor, enquanto proprietário particular. O segundo, geopolítico, que atende às manipulações de interesses externos, das economias que não conseguem concorrer com a nossa e única saída é nos atrapalhar, inclusive com aumento de custos de produção.
O terceiro seria o psicológico, que venho expor, e que mostra quem é o militante manipulado pelos fatores ideológicos ou geopolíticos.

Trata-se do seguinte: a criança, todos nós, passa pela fase edípica de desenvolvimento. Nessa etapa de vida, quer a mãe para si, rivalíza-se com o pai e crê que este é um perverso que só faz maldades com a mamãe que, entretanto, ficaria feliz com o filhinho. Seu sonho seria expulsar o pai, ficar com a mamãe e colocar nela, um cinto de castidade. Quando o indivíduo não amadurece, não supera a fase edípica e cresce, ele precisa simbolizar, transpor essas fantasias e emoções infantis para a realidade que o cerca. Pois bem, acontece que em todas as culturas a terra, a natureza simbolizam a mãe, a mulher. Por isso se diz "cio da terra, mãe natureza. A partir daí o adulto edípico passa a querer colocar na terra, na natureza, o cinto de castidade que desejava por na mãe. As maldades que imaginava que o pai fazia com a mãe, o faz ver o produtor como um eterno "devastator", um estuprador da mamãe natureza. Tais fantasias tornam o indivíduo edípico presa fácil das manipulações tanto de cunho ideológico, quanto geopolíticos. Compliquei muito? Vou me abster de considerações sobre o desenvolvimento psico-sexual do edípico, pois se não arrumo um encrenca igual a do Bolsanaro...

VALFRIDO MEDEIROS CHAVES
PSICANALISTA

Nenhum comentário:

Postar um comentário