RIVADAVIA ROSA
É da lógica do comunismo-socialismo fazer aquilo que são capazes de fazer que é o cinismo, a mentira, a desonestidade tudo sob o pretexto de que realizam sua ‘missão histórica’ e, assim inventam ‘conspirações’ contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstra ao mundo os perigos que ela correria sem a proteção deles.
Nesse desiderato é notório o papel dos intelectuais, que quando não estão no silêncio, promovem a difusão de todas as mentiras sobre o socialismo e a revolução comunista, numa perversa falsificação da história. Atualmente como não podem mais esconder a barbárie e continuar mentindo sobre o ‘socialismo’ soviético, chinês, cubano e outros gêneros apegam-se a apologia dos direitos humanos (menos é claro os da Ilha), ações contra os políticos, o capitalismo, o livre mercado, o imperialismo, o ‘neoliberalismo’, o capital financeiro e à degradação da democracia e das instituições.
O certo é que a doutrina socialista-comunista (dogma) julga a história de forma determinista, ou seja, ‘em nome da história’ coloca-se indevidamente em uma posição de superioridade com relação ao campo da controvérsia, desqualificando de forma autoritária qualquer outra forma de pensamento, mediante falsas evidências e falsidades múltiplas, quer movida pela fé (má), perversidade e preconceito ideológico, quer pela viseira ideológica; e, mesmo fracassada no século passado – ressurge em pleno século XXI.
'A MEMÓRIA DE QUEM VIVEU O ‘EXPERIMENTO’, REVELA:
"... E se a lição global do século XX não funcionar como vacina, o vasto turbilhão vermelho pode vir a se repetir em sua totalidade” e completa:
"A ideologia! Ela fornece a desejada justificação para a maldade, para a firmeza necessária e constante do malfeitor. Ela constitui a teoria social que o ajuda, perante si mesmo e perante os outros, a desculpar os seus atos e não escutar censuras ou maldições, mas sim elogios e testemunhos de respeito. Era assim que os inquisidores se apoiavam no cristianismo, os conquistadores no enfraquecimento da pátria, os colonizadores na civilização, os nazis na raça, os jacobinos (de ontem e de hoje) na igualdade, na fraternidade e na felicidade das gerações futuras". - Alexandre Soljenítsen, in ARQUIPÉLAGO GULAG (1918-1956). São Paulo: Círculo do Livro S.A. p. 176.
Ou parafraseando o marketeiro norte-americano diria: ‘é a ideologia, estúpido!’
É claro que há o que chamam de ‘correlação de forças’ e ‘condições objetivas’, que pelo que se vê na Venezuela já foi atingido ou então haveria um grave ‘erro estratégico’ para o bem dos venezuelanos.
Por isso é que as nações que ainda se autodenominam comunistas – têm recorrido à incipientes medidas capitalistas: Vietnã, Coréia do Norte, China, Cuba.
Lênin – adotou a Nova Política Econômica (NEP) - pela necessidade de realizar o ‘recuo estratégico’ e, assim, alcançar melhor o objetivo final do comunismo, cujo caminho acreditava, só os bolcheviques podiam dominar. Desta forma foi um mero recuo tático, imposto pela realidade, como ‘concessão à sociedade real’, mas tão logo essa concessão ameaçou ao mesmo tempo o poder da ideologia e o de Stalin ...
Nesse mesmo sentido, assim se manifestou o presidente chinês Jiang Zemin, num discurso em homenagem ao 80º aniversário do Partido Comunista chinês, na Grande Ala do Povo na Praça da Paz Celestial em Pequim: “No passado, nosso entendimento dessa questão era muito superficial e simplista”, ... a sociedade humana rumará inevitavelmente ao comunismo..., acrescentando – não é possível nem necessário divisar ou descrever em grandes detalhes”, com ou quando a sociedade humana chegara lá. (Craig S. Smith – Trabalhadores do Mundo, invistam – OESP 26/08/2001).
Esse raciocínio – segue a linha do pensamento de Karl Marx: “se as condições materiais que necessariamente resultarem no desaparecimento do modo capitalista de produção e, com ele, na derrubada da classe dominante capitalista, não tiverem ainda desaparecido no processo histórico, mas, não obstante, isso aconteça antes que a história o exija, então a vitória do proletariado na subversão do domínio da classe capitalista pode ser apenas temporária.” (Deutsche-Bruesseler-Zeitung, 11/11/1847).
Na concepção esquerdista - só a ‘direita’ comete excessos e abusos e, assim marcha (da insensatez) continua sob a nova direção do Foro de São Paulo, alimentada pelo realismo mágico latino americano que parece não ter limites, confirmado pela percepção de ALBERT EINSTEIN:
“Há duas coisas infinitas: o universo e a tolice humana”.
Na ‘República Bolivariana da Venezuela’ – temos o novo experimento ao vivo com o Estado prescrevendo o que deve ser a sociedade - ocupando o lugar da sociedade civil, degradando as instituições, destruindo as classes, confundindo de uma vez só as instâncias executiva, legislativa, judiciária, policial e administrativa, tornando-se um mesmo ator onisciente e onipotente, ou seja, o ‘Deus-Estado’, no caso representado pelo TenIente Coronel HUGO RAFAEL FRÍAS CHÁVEZ, que já está sendo objeto de culto nesse rincão bolivariano.Esse ‘processo’ está sendo liderado justamente pela rede (a) narco terrorista denominada Foro de São Paulo, que certamente não lhe é desconhecida
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