Existe uma elite globalista, formada por milionários que usam trabalhadores chineses e telemarketers indianos para vender produtos a latinos. Eles estão pouco se lixando para a classe média local que está perdendo seu emprego ou sua casa. Os mega-ricos, seja de que país forem, têm mais em comum entre si do que com o resto da população de seus respectivos países.
No paraíso dos ultra-ricos globais, não há preconceitos políticos. Os bilionários brasileiros são petistas, os bilionários americanos são Democratas. Há entremuitos a ilusão de que os ricaços não gostem do estatismo. Besteira: se isto os beneficia, gostam sim. Economia de livre-mercado é coisa de pobre, lucra-se mesmo é nas ditaduras e nas repúblicas sindicalistas. Basta dar propina para os bolsos corretos.
No paraíso dos ultra-ricos globais, tampouco há espaço para a "islamofobia" ou o racismo. Milionários árabes andam de mãos dadas com bilionários americanos. E o que dizer da figura deste negão playboy, Teodorin Nguema Obiang, um ministro da miserável Guiné Equatorial, que tem dezenas de carros e uma mansão de fazer inveja a Xanadu? Não obstante a população de seu país viva quase toda na miséria e ele em teoria receba apenas 5 mil dólares por mês, a descoberta do petróleo permitiu o surgimento de alguns novos ricos bem conectados.
Os ricos costumam ser odiados. Em muitos casos por inveja, é certo, mas também em parte porque muitos os vêem desconectados do resto da população. Não vivem o que eles vivem; não sofrem o que eles sofrem.
Espremida entre os pobres que despreza e os ricos que inveja, quem sofre mesmo sempre é a classe média, que ainda por cima é quem termina pagando a conta, já que os pobres precisam ser sustentados e os ricos guardam bem seu dinheirinho em paraísos fiscais.
O seguinte diálogo (na verdade, segundo descobri, saído de uma peça teatral, o que não tira sua força) entre Jules Mazarin, cardeal e primeiro-ministro da França, e o seu ministro de estado Jean Baptiste Colbert, explica bem a situação:
Colbert: Para arrecadar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço…Mazarin: Se é um simples mortal, lógico, quando ele está coberto de dívidas, vai parar na prisão. Mas o Estado… o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem! Colbert: Ah, sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de obter se já criamos todos os impostos imagináveis?Mazarin: Criam-se outros.Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.Mazarin: Sim, é impossível. Colbert: E então os ricos?Mazarin: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres. Colbert: Então como havemos de fazer?Mazarin: Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos, mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável!
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