domingo, 20 de março de 2011

A educação ???? das esquerdas por LEONARDO BRUNO




Lembro-me quando o senador Cristovam Buarque, ex-candidato a Presidente da República e Ex-Ministro da Educação, falava do seu projeto de campanha, a “educação”. A solução do Brasil, nas palavras dele, em todos os debates, em todas as conferências, em todas as entrevistas, passava pela “educação”. Muitas pessoas ingênuas ou tolas achavam linda a idéia. A “educação” resolveria todos os nossos problemas de subdesenvolvimento político, cultural e social, porque de uma hora para outra teríamos pessoas esclarecidas, “cidadãs”, nas palavras desses toscos. Naturalmente, claro, sob os auspícios do Sr. Cristovam Buarque, gênio da fórmula milagrosa que vai colocar o Brasil fora do atraso.

O problema, contudo, é a noção filosófica que o Sr. Buarque tem sobre essa palavra. Disto, naturalmente, a maioria dos seus admiradores não se pergunta. Ou melhor, ignora. A “educação”, na visão do excelentíssimo senador, tem menos a intenção de instruir, educar, formar pessoas cultas e inteligentes, do que transformar indivíduos em seres teleguiados e idiotizados por alguma ideologia ou projeto totalitário. Com a ladainha da “educação”, ele quer moldar e manipular consciências, de acordo com a imagem e semelhança de suas aspirações estúpidas. Em miúdos, educação é pura engenharia social, para transformar pessoas em cobaias de algum experimento ideológico estatal.
O Estado brasileiro e a escola pública são os maiores responsáveis pela ruina da educação no país. Se a educação brasileira vale para alguma coisa é o de transformar-se num instrumento de subversão ideológica e idiotização coletiva. Neste ponto, Cristovam Buarque está bastante familiarizado com o seu “verdadeiro” conceito de educação, que é uma arma política e ideológica dos partidos comunistas para subverter democrática a ordem vigente.

O pior é a tendência cada vez maior de criminalizar a educação privada, pelo epíteto de que o Estado tenha a responsabilidade de nos educar. É como se a educação privada fosse numa anomalia social e a educação estatal um padrão regular de vida. Neste ponto, uma parte da classe política e da burocracia estatal é bastante ciumenta: quer controlar até o direito dos pais de educarem seus filhos. E não admite quaisquer formas educacionais que estejam fora do seu controle.

A lógica do senador é muito simples: como o Estado não consegue educar nada, a solução para o problema não é melhorar o ensino; é estatizá-lo, lenta e gradualmente. Seja através da estigmatização e rejeição das escolas privadas, seja pelo fator mais arbitrário, o de impor a camadas de cidadãos e de seus filhos a compulsoriedade de estudar em escolas do governo. Assim, o Estado fornecerá uma educação “pública”, “gratuita” e de “qualidade”, porque não haverá concorrentes à altura. Só os regimes nazista e soviético chegaram a esse ponto de demência.
É uma armadilha crer que os políticos, ao serem obrigados a colocarem seus filhos nas escolas pública, vão melhorar a qualidade do ensino. É muito mais provável que eles criem, com o dinheiro público, escolas próprias para seus filhos, como se fossem membros de uma nomenclatura burocrática. Ou seja, antes, o político pagava do seu próprio bolso para colocar seu filho na escola privada. Com a medida do senador vigarista e débil mental, o contribuinte também pagará um adicional a mais de privilégios para os políticos.
Agora dá pra entender por que o Brasil tem um sistema de educação universal ruim, um dos piores do mundo. O fato de um idiota professoral como Cristovam Buarque ter sido elevado a Ministro da Educação e senador é a prova viva do quanto o povo não entende nada de educação. Ou que a educação vai de mal a pior. Temos senadores com idéias de jerico “nestepaiz”.

Postado por Conde Loppeux de la Villanueva

Nenhum comentário:

Postar um comentário