segunda-feira, 7 de março de 2011

RACISMO- COTAS RACIAIS


Na Revista VEJA desta semana, que recebi hoje, há uma entrevista com um professor universitário negro, Walter Williams, que é contra cotas raciais e tudo o mais que discrimine as pessoas. Acredita, ele, que as condições dos negros melhoraram muito nos EUA.

É contra também o salário mínimo, dizendo que na África do Sul os sindicatos dominados por brancos impuseram-no para tirar as oportunidades dos negros.

Conta que trabalha desde os 10 anos de idade e que hoje é mais difícil o emprego para os negros por causa do salário mínimo. Dá inclusive dados estatísticos mostrando que na sua época os jovens negros estavam mais empregados que os jovens brancos. Outro dado estatístico que dá é sobre a gravidez na adolescência, mostrando que hoje há muito mais filhos de mães solteiras que na sua época.

Acredita na economia de mercado, dizendo que para os negros ela é mais vantajosa, pois lhes dará mais oportunidades.

Duas frases sua:

"Na África do Sul do apartheid, os grandes defensores do salário mínimo eram os sindicatos racistas de brancos. Eles diziam que era a melhor forma de evitar a contratação de negros, que, menos qualificados, estavam dispostos a trabalhar por menos"

"Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito. Além disso, forçam uma identificação racial que não faz parte da cultura brasileira. Forçar a classificação racial é mau caminho".


Carmen Gomes.

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