domingo, 4 de setembro de 2011
A grande diferença se dá mesmo no mundo dos vivos. O 4º Congresso do PT, que começou ontem e termina hoje, está prestando um grande serviço ao país e à política. Os petistas revelam que não aprenderam nada nem esqueceram nada depois de nove anos de poder. Continuam os autoritários de sempre, decididos a substituir a sociedade pelo partido, conforme seu projeto original. Quem presta um pouco de atenção à história das idéias não está surpreso.
O petismo é um descendente do bolchevismo no que concerne à organização da sociedade, entendendo que a nação deva ser conduzida por um ente que decide em lugar dos cidadãos, porém adaptado — e como! — aos tempos modernos. Para o modelo, que ainda está em construção, pouco importa se os petistas estão ou não oficialmente no poder: eles sempre estarão por intermédio dos fundos de pensão, dos sindicatos, do aparelhamento das estatais. O petismo é um fascsmo de esquerda.
No que concerne à ordem econômica, tudo vai muito bem para os companheiros, até porque têm como seu principal aliado o capital financeiro, que não quer saber a cor dos gatos desde que eles cacem ratos. O curioso embate que se dáno Brasil é entre a esquerda financeira, financista e rentista, com a qual os petistas compuseram, e a direita assalariada, que trabalha. Chamo de “direita” aqui, para deixar claro, as pessoas que ainda se ocupam de alguns dos velhos (!) e bons fundamentos das sociedades liberais: liberdade individual, igualdade perante a lei, incentivo ao empreendedorismo, estado enxuto, tudo o que parece hoje fora de moda. Os petistas não querem mexer no “sistema”. Ao contrário: pretendem reforçá-lo por meio, por exemplo, de uma reforma política estúpida, que extrema todos os males do modelo vigente.
REINALDO AZEVEDO- SIMPLESMENTE FANTÁSTICO!!!1
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